“Não existe isso de definir-se
com apenas uma palavra. Pra mim não tem essa de oito ou oitenta. Acredito no
estar e no agora. Sou amante das exceções (não se tratando de matérias
escolares). Adoro quando uma frase clichê não se encaixa em alguma situação complicada
(Bitch Please pra tudo). Adoro chuvas em dias ensolarados. Simplesmente adoro
quando acordo cedinho e a lua ainda está no céu claro da manhã. Estou em
constante mudança (Mega Sagitariana). Eu já não sou a mesma que era ontem. Sou
todas as pessoas que passaram em minha vida, mas principalmente sou as que
estão do meu lado. Sou todos os livros que li, tenho em mim até mesmo os poucos
livros ainda inacabados. Todos os filmes, até mesmo aqueles os quais perdi o
inicio ou o fim. Sou rotina, o dia-a-dia. A minha vontade de inovar, criar e
ousar também me fazem. Sou os erros e os acertos. Sou todas as cartinhas
estilos mensagens de celular enviadas (e as quais nunca enviei), todos os
beijos e todos os abraços dados. Sou os lugares que frequento e todas as mesas
em que sento. Sou o arrependimento, mas sou intensa na curiosidade, então que o
arrependimento não seja pelo o que eu não fiz. Sou todos os “eu te amo” ditos.
Sou cada lágrima que sequei, causei e derramei. Sou os meus sonhos e objetivos.
Sou as roupas que visto e também as que quero comprar. Sou a marcas e grifes
que tenho e aqueles que irei ter. Sou um pouco disso hoje. Amanhã sou um pouco
daquilo. É tão estranho que até chego a duvidar ser quem eu sou. Porque a cada
dia me surpreendo um pouco mais com a minha tamanha capacidade de ser forte ou
de apenas não ser nada. Sou o que eu já fui, sou tudo o que tenho. Mas posso ser,
especialmente, tudo aquilo o que eu quero ser.”
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