“Não existe isso de definir-se
com apenas uma palavra. Pra mim não tem essa de oito ou oitenta. Acredito no
estar e no agora. Sou amante das exceções (não se tratando de matérias
escolares). Adoro quando uma frase clichê não se encaixa em alguma situação complicada
(Bitch Please pra tudo). Adoro chuvas em dias ensolarados. Simplesmente adoro
quando acordo cedinho e a lua ainda está no céu claro da manhã. Estou em
constante mudança (Mega Sagitariana). Eu já não sou a mesma que era ontem. Sou
todas as pessoas que passaram em minha vida, mas principalmente sou as que
estão do meu lado. Sou todos os livros que li, tenho em mim até mesmo os poucos
livros ainda inacabados. Todos os filmes, até mesmo aqueles os quais perdi o
inicio ou o fim. Sou rotina, o dia-a-dia. A minha vontade de inovar, criar e
ousar também me fazem. Sou os erros e os acertos. Sou todas as cartinhas
estilos mensagens de celular enviadas (e as quais nunca enviei), todos os
beijos e todos os abraços dados. Sou os lugares que frequento e todas as mesas
em que sento. Sou o arrependimento, mas sou intensa na curiosidade, então que o
arrependimento não seja pelo o que eu não fiz. Sou todos os “eu te amo” ditos.
Sou cada lágrima que sequei, causei e derramei. Sou os meus sonhos e objetivos.
Sou as roupas que visto e também as que quero comprar. Sou a marcas e grifes
que tenho e aqueles que irei ter. Sou um pouco disso hoje. Amanhã sou um pouco
daquilo. É tão estranho que até chego a duvidar ser quem eu sou. Porque a cada
dia me surpreendo um pouco mais com a minha tamanha capacidade de ser forte ou
de apenas não ser nada. Sou o que eu já fui, sou tudo o que tenho. Mas posso ser,
especialmente, tudo aquilo o que eu quero ser.”
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Rê
Nós ficávamos na minha casa praticamente o tempo inteiro,
principalmente quando eu parei de estudar. Eram muitas risadas, muitas piadas e
diálogos sem sentido para quem nos ouvisse. Schin Cola, Schin Guaraná, e
finalmente a Coca-Cola de 1,5 l, que estava barata o suficiente para que
pudéssemos tomá-la. E tomávamos, toda noite.
Assistíamos Glee e aos filmes de comédia juntos. Os de drama
nunca, porque era melhor chorar sozinho. Desabafamos, sim. Mas não muitas
vezes. No fundo nós sabíamos o que se passava um com o outro. E a menos que
estivéssemos escondendo muito bem ou a ponto de explodir, colocávamos para
fora. E isso porque confiávamos e confiamos um no outro cegamente.
Trocávamos informações (e ainda trocamos, mesmo tão
distantes de tudo e todos), fazíamos fofoca, e não nos importávamos. No fundo
todo mundo sabia que nós já sabíamos. E os que não tinham noção disso, eram
ingênuos demais.
Nos nossos piores dias, estávamos unidos. Mesmo quando eu
não queria ver ninguém, você estava lá comigo, porque sabia que se eu
continuasse assim, o problema seria agravado. Brigamos uma vez só. Na verdade,
você brigou comigo. Mas depois se desculpou à sua maneira, me levando pra comer
pizza no mesmo dia, algumas horas mais tarde. E eu aceitei seu pedido de
desculpas. Aceitaria da forma que ele viesse.
E então minha casa não era só nossa. Muita gente vinha me
ver, vinha nos ver. E não demorou muito tempo para que começássemos a jogar
Uno. E se hoje eu sou capaz de vencer algumas partidas, devo a você, o rei da trapaça
e da agilidade.
Me mudei para Trancoso, mas ainda assim isso não nos
separou. Eu ia pra Porto, você vinha pra Trancoso. E tudo estava bem. Ou o
melhor que poderia estar. Nossa rotina mudou, é claro. Mas nossas festas não. A
diferença é que agora tínhamos que nos deslocar para longe, o que às vezes
podia ser bom.
Primeiro foi você quem decidiu, você quem iria embora
primeiro. Mas quando eu passei pra UFRB, você ainda estava aqui, então
comemoramos isso também. Organizamos despedidas para nós dois várias vezes,
sempre pensando que iríamos embora no dia seguinte, na semana seguinte. Mas
você foi embora primeiro, quando eu menos esperava. E quando me dei conta
disso, como senti sua falta.
Depois foi a minha vez. E quando eu já estava em Cachoeira,
retomamos o contato. Porque não queremos desistir
um do outro. Por mais que doa, talvez consigamos dizer adeus para outras
pessoas, mas um pro outro não. Não. Seria duro demais pra nós dois. Foi você
quem disse “Nós dois somos um só, Amanda.”
Agora nós partilhamos mais um gosto em comum: As Crônicas de
Gelo e Fogo. E de você eu recebi de presente o quarto livro, que eu não tinha.
E receberei o quinto, sei que sim. O que só prova que você não esquece de mim,
assim como eu não esqueço de você.
Estou escrevendo isso tudo porque meu coração está apertado
de saudade. Estamos sem nos falar há mais de uma semana, e eu preciso saber
como você está. Preciso ouvir sua voz. Eu preciso de você. Mesmo tão distante,
preciso. Porque de todos os irmãos que a vida (e não a minha mãe) me deu, você
foi o primeiro. E eu nunca, nunca vou esquecer isso, Rê.
"Queria"
“Eu queria sabe , queria mesmo mesmo mesmo não fingir . Queria poder realmente dizer o que eu sinto no no coração , queria poder mostrar meus defeitos sem medo de julgamentos , eu queria poder ser sincera , eu queria poder está feliz , queria de coração dizer pra você que estou bem , e que está tudo bem de novo .. Mas como eu disse “Queria” e querer não é poder . Ainda não tenho permissão pra isso , ainda tenho que fingi sorrisos , tenho que ser muito forte e se uma lágrima escorrer , eu preciso me esconder , eu não posso explodir , não posso gritar , não posso dizer o que sinto . Sabe por que?
Porque o ser humano ainda é muito hipócrita e fútil , eles ainda não estão preparados para uma pessoa desse porte e enquanto isso não for aceito eu vou ter que continuar me escondendo até não aguentar mais . Mas por favor depois não venha me dizer que eu mudei , que eu não sou sincera , vocês quiseram assim , vocês procuraram agora APRENDAM A VIVER COM ISSO , EU JÁ ESTOU APRENDENDO”
Porque o ser humano ainda é muito hipócrita e fútil , eles ainda não estão preparados para uma pessoa desse porte e enquanto isso não for aceito eu vou ter que continuar me escondendo até não aguentar mais . Mas por favor depois não venha me dizer que eu mudei , que eu não sou sincera , vocês quiseram assim , vocês procuraram agora APRENDAM A VIVER COM ISSO , EU JÁ ESTOU APRENDENDO”
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
O que você faria?
Ambos estavam deitados na cama, de olhos fechados, mas sem
dormir. George se concentrava na respiração de Peter, Peter se concentrava na
letargia que dominava seu corpo após o ato. Eles não precisavam trocar
palavras, embora eventualmente acontecesse. Além da sensação de que algo
maravilhoso havia acabado de acontecer, ambos partilhavam, mesmo que não
pudessem ver ou saber, uma sugestão de sorriso nos lábios e a sensação de que
estavam vivos.
O primeiro a tomar uma atitude foi Peter, como era de
costume. Rolou preguiçosamente sobre George, acomodando seu corpo sobre o do
parceiro. Era algo que gostava de fazer. George raramente se movia quando isso
acontecia, então o mais novo se sentia livre para observá-lo. Os cabelos negros
e encaracolados de George estavam bagunçados, a pele ainda estava quente e suada. Algumas
manchas vermelhas marcavam a pele alva do rapaz, e ele exalava o cheiro do
pecado. Cheiro esse que não se tratava apenas de sexo. Não. Era o odor natural
da pele de George, misturado ao odor de Peter. O suor dos dois criava essa
combinação perversa e tentadora. Atrativa. Doce e Perigosa. Um odor que
pertencia a eles, e só a eles. Um odor que jamais encontrariam com outras
pessoas.
Sem que percebesse, seus dedos tocaram a face avermelhada de
George, e isso fez com que ele abrisse os olhos. Mais uma vez não precisaram
trocar palavras. Esse era o momento de observar e ser observado. De trocar
promessas e carinho apenas pelo olhar. Era o
momento de perceber que se amavam, e que não gostariam ou sequer sabiam se
suportariam viver sem o outro. Era o momento deles.
“O que aconteceria se você descobrisse que eu arranjei
outro?” A voz de Peter soou rouca e arrastada, quase séria. “O que você faria
se isso acontecesse?”
George franziu o cenho e seus lábios se crisparam, mostrando
que estava claramente desconfortável com a pergunta. Apenas o pensamento de que
algo assim poderia acontecer, fazia seu corpo retesar e a mente criar centenas
de imagens que não gostaria de ver. No fundo não passava de ciúme infundado.
Sabendo disso, respirou fundo e concentrou-se apenas em sua resposta. A
resposta que sempre dava.
“Eu te reconquistaria de novo. Faria isso quantas vezes
fossem necessárias. Na pior das hipóteses, te seqüestraria pra mim. Por que
sempre me pergunta a mesma coisa? Eu posso começar a pensar que você está
realmente cogitando me trocar por outro.”
Peter o ignorou por um tempo, fitando longamente aqueles
olhos da cor da avelã. Procurou impacientemente por algo até encontrar o que
queria, e só então sorriu.
“Não seja estúpido!” Ele riu e selou seus lábios nos dele. “Eu
te faço a mesma pergunta porque dependendo da resposta, ou do que eu encontrar
no seu olhar, saberei exatamente a hora de ir embora.”
E com isso ele levantou da cama, seguindo para o banheiro e
deixando um George levemente atordoado para trás.
sábado, 27 de outubro de 2012
Traduzindo um pouco do meu “eu”
Traduzindo um pouco do
meu “eu”
Sentir-se como um espectador do próprio corpo, é como
consigo descrever com palavras quando consigo tocar o vazio da minha própria solidão.
Mesmo que tal descrição não seja facilmente compreensível, é como encontrei
palavras pra expor o que tenho sentido. Não que isso me incomode, até pelo fato
de estar tão vazio ao ponto de ter perdido a sensibilidade. Perdido na minha
própria mente e tendo que viver num mundo vazio, vago pelo mundo, não sei
buscando uma razão pra viver, já que isso é o que predomina, algo como que de
certa forma deixa de ser implícito e passa a ser como “A pedra filosofal” da
vida humana.
Nem sei o que pensar sobre isso, a tempestade de pensamentos morreu, a vontade foi consumida pela dor, e o que restou? É algo que não sei como responder. Apenas não sinto nada. Há algum tempo “o nada” Habitar num mundo catatônico ao simples fato de fechar os olhos enchia a minha mente, e de alguma forma me persuadia de que aquilo, mesmo que momentâneo e limitado á minha própria mente, me trazia alguma satisfação, não digo felicidade, já que este sentimento escapou por entre meus dedos há muito tempo. Não que por alguma falha meramente humana me fizesse perdê-la, foi algo que independeu da minha vontade.
Nem sei o que pensar sobre isso, a tempestade de pensamentos morreu, a vontade foi consumida pela dor, e o que restou? É algo que não sei como responder. Apenas não sinto nada. Há algum tempo “o nada” Habitar num mundo catatônico ao simples fato de fechar os olhos enchia a minha mente, e de alguma forma me persuadia de que aquilo, mesmo que momentâneo e limitado á minha própria mente, me trazia alguma satisfação, não digo felicidade, já que este sentimento escapou por entre meus dedos há muito tempo. Não que por alguma falha meramente humana me fizesse perdê-la, foi algo que independeu da minha vontade.
Vejo-me, sem ter no que acreditar, não digo que busquei todas as formas, pois sou um mero saco de ossos e carne que fala e se acha no alto da cadeia alimentar. Apesar de frustrações fazerem parte de qualquer jornada. Vejo-me entrelaçado a elas sem fuga, só as vejo, nada mais enxergo, não que tenha me dado por vencido, já que pra vencer intempéries são obstáculos e estimulam a continuar, algo como quanto maior o desafio maior a glória. Mas de que adianta enfrentar tantas dificuldades se elas estão mergulhadas num abismo sem fim?! Normalmente as pessoas vêm com discursos e com falsa empatia, dizendo que você deve continuar que tudo vai melhorar, mas nem elas mesmas acreditam nisso e dizem isso apenas põe uma retórica sem sentido que elas se quer compreendem.
Não é fácil analisar os acontecimentos dessa forma. É tão heróico, revigorante e até inspirador falar das glórias conquistadas com ardor, mas falar da batalha sem fim que trás apenas dor, não é nem um pouco honroso, mas a sinceridade é algo que jamais deixarei partir de mim. Não escolhi ter glória, sem venerado, e nem um pouco amado. Escolhi ser apenas eu.
Continua...
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
And I Lost My Heart
Queria poder conseguir usar minhas próprias palavras pra descrever como eu me sinto e como eu me senti em relação a você. Mas eu não consigo, não mais. Dentro de mim todas as emoções relacionadas a você se esvaíram. É como se minha mente se protegesse de tudo aquilo. Se protegesse de você. Principalmente de você.
Um desejo: que você compreenda todo o mal que me fez. Tudo que você despedaçou dentro daquela criança que não tinha consciência do que era o amor e do que acontecia quando ele acabava. Eu não tinha só o amor ao meu lado, tinha inocência. Inocência que não tenho mais, que você levou embora com todo o resto.
Os dias foram cruéis comigo, mas as noites... eu repassava tudo o que você havia me dito. Sofria sozinha no meu quarto. Chorando baixo pra que ninguém me ouvisse e viesse me perguntar o que aconteceu comigo. Como eu poderia explicar? Como eu poderia dizer pra minha mãe que estava apaixonada por uma garota, que amava essa garota, e ela havia me deixado? Depois de todas as promessas, depois de dizer que me amava e que não deixaria ninguém me ferir.
Você tentou me proteger de todos, mas nunca me protegeu da pessoa mais perigosa; você. E minha confiança em ti era tão suprema, que não me dei ao trabalho de me proteger também. Se eu tivesse feito isso, teria poupado metade da minha dor, do meu sofrimento e das minhas cicatrizes.
Uma coisa que nunca vou entender, é como você pôde fazer o que fez sabendo pelo que eu estava passando. Não, não era seu dever carregar os meus problemas em suas costas. Não entenda isso. Mas você disse que estaria ao meu lado. Você me fazia querer ser forte. Até o dia em que eu tive aprender sozinha.
Quanto a isso eu devo te agradecer. Hoje em dia eu sei me proteger de tudo e todos. Ninguém me atinge mais. Pelo menos não da forma como já fui atingida. Lembra quando você disse que eu não era mais a pessoa que você conhecia? Quando disse que eu era fraca? Agora você ainda pode me acusar de não ser mais a pessoa que você conheceu, mas não pode me acusar de fraqueza. Hoje sou mais forte do que você pode imaginar, mais forte que você, inclusive.
Tenho meus problemas? Tenho sim. Mas diariamente aprendo a lidar com eles. Tenho amigos maravilhosos. Amigos que eu sei que não vão me deixar se eu tiver uma recaída. Amigos que vão dizer que eu sou importante, que eu valho muito e que não posso abandonar esse mundo. Amigos que dirão que eu vou fazer falta. Enfim, amigos que dirão tudo aquilo que você não teve a capacidade de dizer.
Eu sinto pena das pessoas que vão se relacionar com você. Espero que elas saibam do que você é capaz. De como você destrói tudo de bom que tem. E ao mesmo tempo fico feliz por saber que pelo menos uma amiga você tem, uma verdadeira. Mas cuide dela, não faça com que ela te abandone também.
Além do meu amor, você era minha melhor amiga. É com tristeza eu vejo que hoje em dia você não é nenhum dos dois. Te desejo tudo de bom, jamais te odiarei. Não tenho a capacidade de odiar as pessoas. E conhecendo sua personalidade, ainda sei reconhecer que você não sabe se controlar. Se soubesse, jamais teria deixado tanta gente ir embora desse jeito.
Você me chama de rancorosa. Entenda, não é rancor, é auto-defesa. Acha mesmo que eu posso passar por tudo de novo? Acha mesmo que minha confiança não foi suficientemente quebrada pra que eu tente ser sua amiga novamente? Não dá, leoa. Simplesmente não dá. Por mais que eu quisesse, nós duas não fluímos naturalmente. Não mais.
Talvez um dia eu volte a escrever sobre isso. Mas por hoje é só. Está aí algo sobre como eu perdi meu coração. A parte boa é que eu ainda tenho esperanças de encontrá-lo novamente. Tenho esperança de ouvi-lo bater por alguém.
E só pra finalizar, fica aqui uns trechos de umas músicas:
Eu vi você
respirar, eu gostaria que você parasse. Apenas por tempo
suficiente. É difícil dizer. Separar ou combinar? Eu lhe
pergunto uma última vez.Eu te abracei muito apertado? Eu não deixei entrar luz
suficiente? Se uma sensação aparece, se sua mente deve oscilar, não é um
segredo que você deve permanecer. Eu não vou deixar você escapar. Costumávamos
estar mais perto que isto. Costumávamos chegar mais perto que isto. É algo
que você sente falta? Alado ou acorrentado, eu lhe pergunto, você teria
ficado? Eu te abracei muito apertado? Eu não deixei entrar luz suficiente?
(Chained - The xx)
Eles dizem que
desaparece se você permite. Que o amor foi feito para ser esquecido. Eu talhei
seu nome através de minhas pálpebras. Você reza por chuva, eu rezo por
cegueira. Se você ainda me quer, por favor, me perdoe. A coroa do amor caiu de
minha cabeça. Se você ainda me quer, por favor, me perdoe, porque a faísca não
está comigo. Eu apaguei-na antes de minha mãe entrar no meu quarto. A única
coisa que você fica trocando, é o seu nome. Meu amor segue crescendo, ainda o
mesmo, como um câncer. E você não quer me dar uma resposta direta! As dores do
amor! E elas continuam crescendo. No meu coração, há flores crescendo sobre a
cova de nosso velho amor desde que você me deu uma resposta direta. Você tem de
ser a escolhida, você tem de ser o caminho. Seu nome é a única palavra que sei
dizer!
(Crown Of Love - Arcade Fire)
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
No crepúsculo dos seus olhos
No crepúsculo dos seus olhos
Eu me lembro
de tudo o que passamos, você me ensinou a sorrir! Porém agora, nada mais posso
sentir!
(REFRÃO)
No crepúsculo dos seus olhos, é sobre essa sombra maldita que tenho vivido.
Fiz tudo por você! Faria o mesmo que Dante, Iria além do limbo!
No crepúsculo dos seus olhos, é sobre essa sombra maldita que tenho vivido.
Fiz tudo por você! Faria o mesmo que Dante, Iria além do limbo!
Quando enfio
os dedos nos olhos a fim de acabar com toda essa dor...
Não adianta! A lembrança não desaparece! Toda essa dor que você me causou... Quem dera tudo não tivesse passado de um breve torpor.
Não adianta! A lembrança não desaparece! Toda essa dor que você me causou... Quem dera tudo não tivesse passado de um breve torpor.
(REFRÃO)
No crepúsculo dos seus olhos, é sobre essa sombra maldita que tenho vivido.
Fiz tudo por você! Faria o mesmo que Dante, Iria além do limbo!
No crepúsculo dos seus olhos, é sobre essa sombra maldita que tenho vivido.
Fiz tudo por você! Faria o mesmo que Dante, Iria além do limbo!
Não interessa,
tudo o que restou foi toda essa merda! Esse ser nefasto, vazio e sem esperanças
o qual me tornei, quero tirar da minha mente que um dia te amei.
Não quero
viver submetido ao crepúsculo dos seus olhos.
Estou à beira de um colapso, quero por um fim nisso que há dentro de mim.
Estou à beira de um colapso, quero por um fim nisso que há dentro de mim.
Morra!!!
Exista!!!
Inexista!!!
Pra mim... Você nada importa!
Exista!!!
Inexista!!!
Pra mim... Você nada importa!
Compositor: Alan Silva; Pseudônimo:. AlanDoMetal
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Desculpa aí, mas vocês são nojentos
Eu sou antiquada? Devo ser. Mas a cada vez que vejo uma
pessoa se apaixonar e chamar outro alguém de amor do nada, e dizer um “Eu te
amo” que parece ser sem fundamento, minha vontade é de socar quem quer que seja
até a morte. Devo ser problemática. Ou muito difícil de conquistar. Mas prefiro
pensar que o problema está nessas pessoas estúpidas.
O que é amor pra vocês, me digam? Não, esquece. Algo me diz
que vocês não fazem idéia do que seja isso. Não sou grande especialista não,
mas creio que haja um pouquinho de bom senso dentro de mim ainda. Vocês deviam
tê-lo também. Só um pouquinho já faz a diferença, acredite em mim.
Agora façam um favor pra mim e pro resto da humanidade que
ainda tem cérebro: se você quer ser um babaca, seja, mas com discrição. Suas
declarações medíocres e vazias me fazem querer vomitar. E não só a mim, viu?
Parem de trocar de amor como quem troca de roupa. Se vocês tivessem a capacidade de enxergar o quanto são ridículos fazendo isso, me ouviriam. Vocês são dignos de pena. E nojo. E esse pensamento não é apenas meu, queridos.
Lembrem disso.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Paradoxo Sentimental
Eh, venho humildemente postar uma música que escrevi com base na minha inesgotável lista de foras. Esse foi tão foda que resolvi transpor em palavras. Se alguma jovem de coração puro se sensibilizar... Alan Silva da Cruz, 21 anos, virgem (só o signo), imponentes... 1,83 de altura, 73 quilos. Não precisa de mais nada, antes de ler tudo já vai estar a apaixonada.
Paradoxo Sentimental
Do que
adianta?! Adorar mitologia, saber tudo sobre a 2ª guerra.
Se ela prefere um imbecíl que ao invés de dizer “A vi” diz “Vi ela”.
Ele tem moicano... Egels e Marx, o degraçado não sabe definir nem
um aparelho de fax.
Se ela prefere um imbecíl que ao invés de dizer “A vi” diz “Vi ela”.
Ele tem moicano... Egels e Marx, o degraçado não sabe definir nem
um aparelho de fax.
Foda-se tudo! Prefiro existir pro meu mundo!
Eu respiro o
ar shinobi de konoha, e ele, ah... não sabe oque é isso nem com a porra!
Ela pediu pra ele recitar uma poesia, ele sabia que ela era otaku, então ele deu uma de japonês e disse... “Natakatuchia”.
Ela pediu pra ele recitar uma poesia, ele sabia que ela era otaku, então ele deu uma de japonês e disse... “Natakatuchia”.
Foda-se tudo! Prefiro existir pro meu mundo!
Ela
perguntou pra ele, se ele achava Osama do mal
Ele respondeu que não, que o acha um presidente legal.
Ela perguntou pra ele se já havia lido Platão
Já pássava das duas, e ele disse que tinha comido ovo frito, e carne seca com feijão
Ele respondeu que não, que o acha um presidente legal.
Ela perguntou pra ele se já havia lido Platão
Já pássava das duas, e ele disse que tinha comido ovo frito, e carne seca com feijão
Foda-se tudo! Prefiro existir pro meu mundo!
Compositor(s): Solon Danilo, AlanDoMetal
Mundo do Nada
O vazio
é mais angustiante que a dor. Quando há dor, sei o motivo da minha angústia.
Mas e quando não há nada? Nem dor, nem tranquilidade. Nem tristeza, nem
alegria. Nem ódio, nem amor. Nada. O que eu deveria fazer?
Fecho meus olhos e mergulho no meu mundo sem cor. Não, não sem cor. Ora ele é cinza, ora ele é negro, e ora ele é o branco capaz de cegar. Independente da cor, não há nada lá. Estou absolutamente sozinha. O meu vasto e infindável mundo do nada. E dentro dele não canso de procurar por um sentimento. Qualquer um. Algo que me faça sentir que estou viva ainda. Algo que me toque ou algo que possa ser tocado. Que eu possa agarrar. Que traga alguma cor pra minha vida, pro meu mundo.
Quando me encontro nesse estado de mente, sinto vontade de implorar para que a dor me tome de volta. Porque por trás da dor, sempre há um motivo. Uma causa. Algo muito maior que me feriu. Um significado. Agora quando não há nada, sinto como se estivesse pairando por aí sem motivo. Sinto-me sem importância. Sem alma. Inútil. Oca.
Nos dias mais obscuros da minha vida, eu preenchi o vazio com sangue. Meu próprio sangue. Escondida, sem que ninguém pudesse me ver. A lâmina rasgava minha pele, e eu finalmente me sentia preenchida. Preenchida de dor, é verdade. Mas o mais importante é que eu estava sendo preenchida por algum sentimento. Não havia lágrimas, apenas prazer. O prazer sujo e culpado. O prazer por trás de algo proibido e mal visto. Um prazer que não posso ter mais, já que ele se mostra tão traiçoeiro. Me levava ao paraíso por alguns instantes, antes de me arrastar pro inferno novamente. E a cada vez que eu era arrastada, ele me levava mais pra baixo. Até eu descobrir que não conseguia mais subir sozinha.
Não posso mais me refugiar na dor física. E depois de tudo que passei, sou capaz tampouco de me refugiar na emocional. Meu coração tornou-se tão frio quanto minha mente. Ele adotou as cores do meu mundo e fez delas seu brasão. E isso me torna tão perdida, que fico me perguntando se algum dia me reencontrarei novamente.
Obviamente não existem respostas óbvias para minhas dúvidas. Assim como não existe cura para o meu vazio que parece ser crônico. Mas ando fazendo o melhor que posso. E todos os dias tento colorir o meu mundo com minhas cores prediletas, esperando que uma delas fixe.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Blues da Piedade
Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo derrotados
Pra essas sementes mal plantadas
Que já nascem com cara de abortadas
Que vagam pelo mundo derrotados
Pra essas sementes mal plantadas
Que já nascem com cara de abortadas
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo que não têm
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo que não têm
Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas minicertezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Mas não ilumina suas minicertezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Pra quem não sabe amar
Fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada
Fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Quero cantar só para as pessoas fracas
Que tão no mundo e perderam a viagem
Quero cantar o blues
Com o pastor e o bumbo na praça
Que tão no mundo e perderam a viagem
Quero cantar o blues
Com o pastor e o bumbo na praça
Vamos pedir piedade
Pois há um incêndio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade
Pois há um incêndio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
You're Pulling The Trigger. Again.
Você tem a capacidade de destruir tudo e todos por onde
passa. Gosta de exercer poder sobre as pessoas e fazer com que elas dancem no
seu ritmo. Dá um tapa na cara com uma mão, e afaga com a outra, numa tentativa
medíocre de fazer esquecer. Passa por cima de quem quer que seja, contanto que
no final você alcance seu objetivo. Briga, grita, xinga, ofende, humilha.
Afinal, o importante é a sinceridade.
No meio de toda a sua merda, sempre me perguntei se você é capaz de se importar genuinamente com alguém. Se você sabe abrir mão do seu eu, da sua vontade, para ceder pra alguém. Desde que me dou por gente, nunca te vi fazendo isso.
Será que por trás dos sorrisos, abraços e brincadeiras na hora de pedir desculpas, você alguma vez se arrependeu de ter feito algo? Ou pior, você consegue enxergar a dor que causa nas pessoas? Palavras cortam com tanta profundidade quanto lâminas, saiba disso. Mas não queira saber quantas vezes você me cortou até os ossos. E se eu te disser que não fui a única vítima? Consigo pensar facilmente em mais de uma. Na verdade, você já magoou todos que estão ao seu redor. Tem consciência disso, certo? Deus queira que sim.
Algum dia você vai melhorar? Algum dia vai colocar a mão na cabeça e ver que a mudança é necessária? Estaria sendo tola se esperasse uma mudança radical. Não, não é o que peço. Peço apenas que pese as palavras antes de lançá-las por aí. Quero que pese suas atitudes, antes que seja tarde demais – como já foi muitas vezes.
Mais uma vez te vejo magoar alguém. Sem novidades, certo? Esse alvo é antigo, você o acerta há uma vida. E a cada pancada, o alvo se torna mais fraco. Eu quase posso agradecer por não estar na sua mira. Passei tantos anos sob ela. Era dormir e acordar esperando por uma pancada. Dormir e esperar pelo tiro do dia. E ele sempre vinha. Às vezes com maior intensidade, às vezes com menor, mas... ele estava sempre lá.
Cuide melhor das pessoas que te amam. Dê valor aos sentimentos delas. Veja o que está por trás dos olhos, ao invés de só apontar seu dedo e julgar. Dê uma chance. Assim você verá como sua vida vai melhorar. A sua e a de todos ao seu redor.
Pare de puxar a porra do gatilho!
sábado, 13 de outubro de 2012
Memórias
Minha memória funciona de forma engraçada. Posso lembrar da minha infância, de momentos que se passaram quando eu tinha três anos, inclusive. Mas se me perguntarem o que eu fiz ontem, muito provavelmente irei falhar em responder.
Boa parte das informações que passam por mim, vão embora. Sabe aquela aula importantíssima de uma matéria que eu tenho alguma dificuldade em entender? Pois bem, eu não me lembro mais dela.
Não posso escolher o que fica e o que se vai. Esqueço de coisas importantes, mantenho coisas irrelevantes. Me culpo por isso, ainda que saiba que não tenho culpa. Afinal, o que eu poderia fazer pra mudar? Pedir que me repitam mais de uma vez alguma coisa? Enfim, tanto faz. Isso tudo só está aqui pra que eu diga o que eu não esqueço.
Não esqueço de pessoas que me agradaram ou que amei. Dos bons amigos ou apenas bons companheiros. Os momentos descontraídos e felizes, os abraços, a amizade. Mas, principalmente, não esqueço do mal que me fizeram. Meu espírito é um tantinho bondoso, então posso perdoar e dizer que está tudo bem - e normalmente é o que faço -, mas essas coisas, infelizmente, não sairão da minha mente.
Vou lembrar do dia em que me ofendeu, da mão que levantou pra mim, de algumas das palavras que usou. Vou lembrar de como me fez sentir, de como me afetou. A possível humilhação, o sofrimento. A traição. Tudo ficará, irá comigo para o túmulo ou será jogado na sua cara na primeira oportunidade.
Às vezes há o rancor também, não posso esquecer dele. Raiva? Ódio? Vingança? Não tenho paciência pra nada disso. Mas o rancor... Ah, ele vem sem ser convidado. Se entranha sem que você o perceba. Mas eu não posso reclamar demais, imagino. Desconfio que seja ele o responsável por não me fazer cair de novo nos jogos de uma mesma pessoa.
A verdade é que no fundo eu gostaria que não fosse assim. Boa parte dessas lembranças me trazem sensações ou pensamentos ruins. São capazes de me sobrecarregar, ainda que eu imagine que possa continuar de pé. Existe aquela crença de que todo homem carrega uma cruz que é capaz de suportar, e eu quero acreditar nela. Dessa forma, os dias passarão e eis o que estarei pedindo: que minhas memórias não acabem comigo.
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